Stack moderna para e-commerce que precisa suportar crescimento agressivo
A decisão tecnológica impacta margem, velocidade de lançamento e capacidade de personalizar experiência. Uma base rígida gera retrabalho caro ao tentar integrar novos canais (marketplaces, social commerce) ou evoluir catálogo complexo.
1. Monolito evoluído vs. Headless
Monolitos SaaS resolvem rápido início, porém limitam diferenciação (checkout, pricing dinâmico). Headless permite compor: frontend (Next.js), CMS (headless), engine de catálogo, pricing e orquestração de pedidos. O trade-off é maturidade operacional (observabilidade + dev experience).
2. Critérios de escolha
- Time-to-first-release: prazo para catálogo navegável e checkout funcional.
- Extensibilidade de integrações: webhooks, SDKs, eventos.
- Custo variável: como escala com GMV ou volume de SKUs.
- Segmentação: personalização por canal / dispositivo / perfil.
3. Pagamentos & antifraude
Escolha gateway com suporte nativo a tokenização, split, reconciliação automática e webhooks robustos. Reduza fricção oferecendo métodos locais relevantes (PIX, carteiras digitais) e fallback resiliente. Métrica-chave: aprovação líquida vs. baseline do mercado.
4. Performance percebida
Edge caching para páginas de navegação + hidratação parcial (Server Components) mantém LCP competitivo. Imagens otimizadas adaptadas por breakpoints reduzem bytes e elevam conversão mobile.
5. Observabilidade de negócio
Instrumente eventos: search_sem_resultado, abandono_carrinho, tentativa_pagamento_falha. Conecte a CRM/CDP para campanhas de recuperação. Sem telemetria precisa, decisões de marketing ficam opinativas.
6. Roadmap escalável
Planeje migração modular: comece desacoplando catálogo + pricing; evolua para checkout independente; só então componha OMS e recomendação avançada. Fases controladas reduzem risco e preservam receita.
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