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Arquitetura escalável: microserviços para startups

Equipe FraterTech8 min leitura
Arquitetura escalável: microserviços para startups

Microserviços: quando vale dividir e quando manter foco em entrega

Adotar microserviços antes do tempo adiciona custo cognitivo, orquestração e overhead de deploy. Porém ignorar modularidade leva a um monolito rígido que impede evolução de produto. O ponto ótimo é preparar limites claros (domínios) enquanto mantém entrega rápida.

1. Sinais de que está na hora de modular

  • Times bloqueando-se mutuamente por deploy único.
  • Escala diferente de carga (ex: módulo de relatórios x checkout).
  • Releases arriscados: rollback lento e difícil de isolar.

2. Estratégia de transição

Inicie extraindo serviços com fronteira natural: autenticação, faturamento, notificações. Use contratos versionados (OpenAPI) e pipelines padronizados. Mantenha tracer distribuído desde o primeiro serviço para não “correr atrás” depois.

3. Comunicação e coesão

Prefira comunicação assíncrona (event bus) para acoplamento fraco. Evite chatty APIs. Cada serviço deve possuir seus dados — compartilhamento direto de tabela é atalho que cobra juros depois.

4. Observabilidade desde o Dia 0

Logs estruturados + métricas de negócios (ex: pedidos processados/min) + traces correlacionados. Assim incidentes deixam de ser “caça ao tesouro”: reduz MTTR e protege experiência do usuário final.

5. Segurança e limites

Implementar policies de least privilege, rotacionar segredos e monitorar chamadas anômalas. Gateways de API com rate limiting e autenticação centralizada evitam replicar lógica frágil em cada serviço.

6. Custo de plataforma

Automação de build, teste e deploy (CI/CD) minimiza fricção. Pipeline padronizado + templates (scaffolding) impedem divergência de qualidade entre equipes. Ferramentas mínimas: linter, teste automatizado, scan de vulnerabilidade, scanner de dependência desatualizada.

7. Métricas de maturidade

Acompanhe: tempo médio de provisionamento de novo serviço, taxa de rollback, tempo de build, cobertura mínima de teste crítico, tempo de onboarding de dev. Esses indicadores mostram se a arquitetura empodera crescimento ou causa atrito.

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